domingo, 30 de dezembro de 2012

Aviso 2 – Feliz 2013!


O Blog Sabor de Voar agradece o apoio prestado pelos nossos seguidores neste ano de 2012 e sempre no rumo, espera manter a mesma forma simples de didática nos vários assuntos neste ano aqui comentados. E desejamos para o ano de 2013 continuarmos discutindo sobre este assunto que tanto nos apaixona, a aviação. FELIZ ANO NOVO a todos.



Voe seguros!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Utilidade 12 – Posso levar o que quiser em minha viagem de avião?


Posso levar o que quiser em minha viagem de avião?

Infelizmente não. Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, muitas regras foram criadas visando o aumento da segurança nos voos nacionais e internacionais. E não só os “marinheiros de primeira viagem” como pessoas bastante viajadas têm cometido inúmeros erros ao tentar levar objetos hoje proibidos, como: objetos cortantes e vidros/frascos com líquido que excedam 100ml. Valores acima disso, gerarão o confisco pelas autoridades aeroportuárias.

Outro problema atualmente encontrado em embarques aéreos é o tamanho das malas levadas em mãos. Estas, carregadas pelo passageiro no intuito de evitar as filas e a demora no embarque e desembarque de aeroportos movimentados, trás uma prática abusiva de exceder a cotas de peso para transportar estes volumes. Esta cota é de 05Kg para voos domésticos e de 10Kg para voos internacionais. Algumas Cias. Aéreas tem adotado uma medida de volume para gerenciar estas bagagens de mão. Caso a soma de largura e altura seja maior que 115cm, esta deverá ser despachada como carga. Mesmo despachada, cada passageiro terá uma cota de 23kg em aeronaves de grande porte e todo excedente será acrescido de uma taxa cobrado pés Cias. Aéreas.

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No site da Infraero existe uma cartilha no qual os passageiros tem acesso a todas as regras para consulta. Segue abaixo o link.


Sempre é bom saber nossos deveres e direitos.

Bons Voos!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Simuladores 13 – Simulação da Meteorologia nos Simuladores “Caseiros” de Voo.


A cada novo lançamento, os Simuladores “caseiros” de Voo tentam chegar ao mais próximo possível do real. Estes chegaram a um nível de desenvolvimento tão bom que tem sido muito utilizado por escolas, universidades e empresas do setor da aviação, no treinamento e preparação de novas e veteranas tripulações de voo. Além de ter familiarizado milhões de pilotos virtuais (simuleiros) por todo o globo. E no item simulação da meteorologia não seria diferente.
A capacidade de simular o tempo, seja na forma que o desejamos ou simplesmente imitando a meteorologia real, baixando da internet tais condições em sites especializados, tem propiciado o treinamento de pilotos do mundo real e/ou virtual nas mais adversas condições de tempo encontradas no nosso planeta. E tudo isso a baixíssimo custo.
Céu de ”Brigadeiro”; chuva fraca; chuva forte; gelo; neve; granizo; trovoadas e raios; ventos fortes, fracos e de rajada; tesouras de ventos; Aurora Boreal que é vista nas grandes latitudes e etc., quase tudo pode ser simulado.

E no simulador atualmente mais usado, o FSX, como se apresenta esta possibilidade?

Ao abrir o simulador FSX e na página principal menu, localize a área “Current Wether” e o botão “Chance”.

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Na página seguinte lhe são apresentadas 04 formas que são:

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1 - “Weather Themes”: Nesta área existem 10 temas de condições meteorológicas definidas pela Microsoft, como: Céu limpo, Tempestade, Frente Fria, tempo bom, nevoeiro, Nubrado e Chuvoso, Nevasca, Super Tempestade, Tempo instável e Inverno; é só escolher um e clicar no botão “OK”.

2 - “Real World Weather (Static)”: Aqui é baixado da internet e em sites meteorológicos o tempo real. Sendo que a atualização do tempo é feita no início e durante o voo ele não sofrerá atualização;

3 - “Real World Weather (Update every 15 minutes)”: Parecido com o de cima, mas este o sistema baixa uma nova atualização a cada 15 minutos durante o voo;

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4 - “User-defined weather”: como o nome já diz é o tempo definido pelo usuário. E neste colocamos a meteorologia a nosso prazer, alterando tipo de nuvens, ventos, chuva, neve e etc..

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Obs.: Além desta ferramenta definida no FSX, existem programas na internet, comprados, que melhoram a qualidade das texturas de tempo e a atualização durante seu voo, tipo o “Active Sky”.

Bons Voos!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Casos e Frases 4 – Frases que os pilotos dizem no dia-a-dia, divirtam-se!


Enviadas simultaneamente pela Paty de Salvador-BA e pelo Luzivan de Belém–PA, uma apresentação com inúmeras frases, divertidas e muito comentadas pelos pilotos no seu dia-a-dia em aeroclubes e aeroportos pelo país.

Espero que riam, pensem e divirtam-se muito!

  • Bom piloto é aquele que não tem grandes aventuras aeronáuticas para contar!
  • Voar é a segunda maior emoção do mundo conhecida pelo homem, “pousar é a primeira” .
  • Passageiro, ao viajar de avião e ao se apresentar-se para embarque, se encontrar piloto velho em um avião novo, viaje tranquilo. Mas... se encontrar avião velho com piloto novo... Desista!
  • Avião duro, nuvem mole, tanto fura até que bate.
  • Voo à baixa altura, caminho para a sepultura.
  • O bom piloto não é o que sai de uma situação de emergência, e sim o que não entra em uma.
  • “O piloto bom não é aquele que possui apenas excelentes habilidades, porém o que faz uso de seu excelente julgamento, para nunca precisar usar sua excelente habilidade”.
  • Nunca deixe para trás a pista que você vai precisar na frente!
  • Voar de avião não é perigoso. Perigoso é cair com ele.
  • Existe o piloto velho e o piloto audacioso, não o velho audacioso.
  • O problema dos morros perto da pista na aproximação, não é que eles são altos... o problema é que eles são duros! 
  • Não se espante com a altura do voo... quanto mais alto... mais longe do perigo. 
  • Para muita gente, o céu é o limite. Para quem é da aviação... o céu é o lar. 
  • Todo piloto começa a carreira com um saco bem cheio, chamado de “sorte”. E outro vazio chamado de “experiência”. O segredo é você encher o saco da “experiência” sem precisar esvaziar o saco da “sorte”.
  • As emergências para as quais você treina raramente acontecem. A emergência para a qual você não treinou é a que poderá matá-lo
  • Numa cabine... se é vermelho ou empoeirado, não toque.
  • Três coisas que quando ditas por um piloto são acidentes certos:
    • estou com pressa;
    • acho que dá;
    • minha namorada está lá embaixo olhando. 
  • Se quiser estar livre de problemas, sempre corra dessas três coisas:
    • Fim de festas.
    • Carro cheio de homens.
    • Avião cheio de pilotos
  • Pouso bom é aquele em que todos os passageiros e tripulantes conseguem sair andando da aeronave. Pouso ótimo... é quando a aeronave pode ser novamente utilizada.
  • As três coisas mais úteis para o piloto:
    • Altitude quando está para baixo;
    • Pista quando está para frente;
    • Gasolina quando está no tanque;
  • Que o chão nunca seja meu destino... mas apenas uma escala para o próximo voo.
  • CB no céu piloto no hotel.
  • Aprenda com os erros dos outros. Você não consegue viver o tempo suficiente para cometer todos por si mesmo...
  • A única situação em que você pode achar que tem combustível demais é quando tem um incêndio.
  • Lembre-se, você pilota com a cabeça e não com as mãos. Nunca permita que o avião leve você a algum lugar onde sua cabeça não tenha chegado cinco minutos antes.
  • O segredo de um bom voo rasante é nunca deixar o avião encostar-se à sua sombra.
  • Um piloto nunca vai ter problema na aviação enquanto tratar o avião por Vossa Excelência.
  • No mundo... Quanto mais se vive, mais se aprende; na aviação... Quanto mais se aprende mais se vive.
  • A possibilidade de sobrevivência é inversamente proporcional ao ângulo de chegada.
  •  A decolagem é opcional, o pouso é obrigatório...
  • Observe que dentro de montanhas não há nuvens. Porem dentro de nuvens pode haver montanhas...



Bons Voos!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Vídeo 22 – Primeiro voo do Legacy 500 – Vídeo Oficial da Embraer.


No dia 27 de Novembro de 2012 realizou-se o primeiro voo do Legacy 500, a grande aposta da Embraer para se tornar o maior fornecedor de jatos executivos médios do mundo.  Custando por volta dos 18 milhões de dólares, o Legacy 500 inova na utilização do sistema Fly-by-ware (comando de voo sem utilização de cabos), total digitalização dos seus sistemas e uma das maiores cabines da categoria.

Alguns dados do Legacy 500:
  • Altura: 6,74m;
  • Largura: 20,25m;
  • Comprimento: 20,52m;
  • Capacidade: 08 a 12 passageiros + 02 tripulantes;
  • Teto de serviço: 45.000 pés ou 14.500m;
  • Alcance: 5.500 Km;
  • Velocidade: Mach 0,82 (por volta dos 980Km/h);
  • Avionicos: Rockwell Collins de ultima geração, painel em telas de LCD;
  • Preço: Estimado entre 16 a 20 milhões de dolares.


 Bons voo!

sábado, 24 de novembro de 2012

Informação 38 – Radiofarol – NDB – Descobrindo a distância.


Uma das dificuldades ao interceptar o sinal de um radiofarol NDB, é descobri a que distância estamos deste. Apesar de termos outros equipamentos que podem nos informar sobre a distância (GPS e o DME) é possível fazê-lo apenas com o uso ADF, de um cronômetro e um pouco de cálculos básicos.

E como podemos fazer isso?

Existem duas formas que conheço e mostrarei a seguir.
  • Utilizando Marcação relativa de 030º e o seu dobro (060º) - mantemos em aproximação com uma estação NDB qualquer e um QDM escolhido e curvamos a esquerda em 030º para uma proa menor. Nesta hora veremos no ADF que a Marcação Relativa é de 030º e disparamos o cronometro para calcular o tempo até a MR 060º. Este valor encontrado entre uma marcação e outra, corresponde ao tempo até a estação. Agora com o tempo descoberto e utilizando uma velocidade conhecida, VI (Velocidade Indicada), VA (Velocidade Aerodinâmica) ou VS (Velocidade em Solo) é só calcular usamos uma regra de três simples a distância até o NDB.

Dados e sequencia de acontecimentos:
  1. Proa/QDR = 221º - Marcação Relativa = 000º;
  2. Proa menor com 030º = 191º e Marcação Relativa (MR) = 030º;
  3. Tempo entre a MR 030º e MR 060º = 16min;
  4. VA (Velocidade Aerodinâmica) = 108Kt.

Cálculo:


Valor encontrado de distância até estação é de 29NM.

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  • Utilizando Marcação Relativa de 090º/270º e uma diferença de 010º - em aproximação a estação NDB, curvo para uma proa 090º maior ou menor a inicial e cronometramos o deslocamento da Marcação Relativa, que agora é de 090º, em 10º. Este tempo deve ser lido em segundos e depois dividido por 10 e lido em minutos. Já com o tempo em mão e com uma velocidade conhecida, VI (Velocidade Indicada), VA (Velocidade Aerodinâmica) ou VS (Velocidade em Solo), calculamos através de uma regra de três simples a distância até o NDB.

Dados e sequencia de acontecimentos:
  1. Proa/QDR = 223º - Marcação Relativa = 000º;
  2. Proa maior com 090º = 313º e Marcação Relativa (MR) = 270º;
  3. Tempo entre a MR 270º e MR 260º = 230 segundos/10 = 23 minutos;
  4. VS (Velocidade em Solo) = 101Kt.
Cálculo:


Valor encontrado de distância até estação é de 38NM.

Obs.: Este cálculo de distância é estimado e sua maior precisão depende diretamente da velocidade usada para cálculo. Sendo a ordem de precisão igual a colocada nos textos acima, da menor precisão para maior precisão (VI, VA e VS).

Bons Voos!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Utilidade 11 – II Jornada Amazônica de Segurança de Voo para Helicópteros.


Segurança de voo é um tema que deve ser divulgado e tratado o máximo possível, e a pedido do pessoal da EIAC - Escola de Internacional de Aviação Civil de Belém, divulgamos mais um programa sobre o assunto.

II Jornada Amazônica de Segurança de Voo para Helicópteros.

Data: 01/12/2012
Local: Auditório da Base Aérea de Belém

Inscrições: até 27/11/2012

Informações: SIPAA (91) 3182-9235 / 8894-6340

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Fonte: Leonardo Ruffeil e Luzivan Lobo

Bons Voos!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Informação 37 – Radiofarol – NDB – Prática.


Nesta postagem a ideia é mostra com um exemplo prático o que foi passado em “informação 35 – Radiofarol – NDB”. Para isso usaremos um procedimento de saída do aeroporto de Ilhéus (SBIL), que é a SID–CORAL1. Neste procedimento numeramos pontos para facilitar o entendimento (AA, BB, CC e DD).

SID Coral1
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Note que este procedimento de saída de ilhéus tem vários fixos, como Kurbox1, Onda1A, onda1B e o fixo que será nossa escolha, Coral1. Este fica a 61NM (Milhas Náuticas) de Ilhéus e é orientado pelo QDR 043º. Então o nosso afastamento baseado no NDB de Ilhéus será pelo QDR 043º.
 
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Na cabeceira da pista 11 (110º - AA) do aeroporto de Ilhéus, a primeira coisa a ser feita é a sintonia da frequência do NDB em questão, junto ao receptor da aeronave. E que neste caso é a frequência de 305Mhz (YLH). Feito isso veremos que a seta do ADF apontará para a esquerda, nos mostrando a Marcação Relativa (MR) de 340º, ou seja se quiséssemos nos aproximar (seta ADF voltada para nariz do avião) da estação NDB, bastaria usarmos a proa 090º - (113º proa da pista + 340º da MR (lembre-se que a Marcação Relativa é sempre contada no sentido horário) = Total 450º - 360º, pois não temos proas a voar maior que 360º = Valor encontrado é 090º).

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Então ao iniciarmos a decolagem, verificamos no Giro Direcional (01 Fig. 02) que matemos a proa da pista (110º), mas que o ADF já nos mostra que estamos nos afastando do NDB (02 Fig.02), veja a posição da sua seta, voltada para a calda do avião.



Figura 02
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Neste procedimento vemos que a Carta de Saída (SID) nos indica uma curva para a esquerda (BB) para interceptarmos a proa de afastamento que é QDR 043º. Então seguindo a regrinha, vista na postagem “informação 35 – Radiofarol – NDB”, referente a mudança de QDR no afastamento, temos: Mudança de QDR maior para um QDR menor usaremos uma proa menor que a do QDR desejado. Por padrão usaremos um valor 30º como proa menor que o QDR. Então a nossa primeira curva será para proa 13º (01 Fig. 04). E ai, veremos a seta do ADF cada vez mais em direção a calda e a base da seta, subindo em direção ao nariz do avião (02 Fig.04).

Figura 04
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Manteremos esta proa 13º (01 Fig. 05) e ao verificarmos a MR 390º (02 Fig.05), iniciamos (CC) uma nova curva para direita para interceptarmos o QDR 43º (13º proa do avião + 390º MR = 403º - 360º = QDR 43º). Este QDR 043º será mantido até o fixo CORAL (DD).


Figura 05
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Veja que no QDR de afastamento requerido pela Carta de Saída (SID), a proa do Giro Direcional é de 43º (01 Fig. 06) e no ADF temos a MR 000º, base da seta apontando para o nariz do avião (02 Fig.06).

Figura 06
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Obs.: O ADF utilizado para exemplo é o mais complicado que é o de limbo fixo, aonde o Norte corresponde a o nariz do avião, o Sul a calda, o Oeste a asa esquerda e o Leste a asa direita.

Bons Voos!

Video 21 - "Aqueles que não pararam, avançaram tanto que jamais poderão ser alcançados"


Com a frase que aparece como título desta postagem, Ozires Silva (1º presidente da Embraer), termina uma palestra sobre empreendedorismo em que relata toda à historia de criação do primeiro avião de sucesso fabricado no Brasil, o bandeirante. E por consequência o surgimento da EMBRAER.
Espero que gostem!

Fonte: Vídeo encontrado no youtube, mas visto primeiro no Blog Poder Aéreo - http://www.aereo.jor.br/

Bons Voos!

domingo, 4 de novembro de 2012

Utilidade 10 – 70 anos da Base Aérea de Salvador (BASV).


No próximo final de semanas os portões da BASV,estarão abertos para a visitação pública, em comemoração aos seus 70 anos de existência.

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Além da visitação a Base Aérea, suas aeronaves, estrutura física e materiais, seremos brindados no domingo, 11 de novembro com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça no Farol da Barra. Simplesmente fantástica!

Sobre a BASV

Criada em 1942 por influência da II Guerra Mundial, utilizava a mesma pista, aeronaves e estrutura do antigo Aeroclube de Salvador, que hoje é o atual Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães. E esta integração ainda acontece, pois mantendo-se ao lado do Aeroporto,  utiliza a mesma pista de pouso e decolagem para suas operações.

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Sua função desde a criação, foi o de patrulha e observação da costa, que na época preocupava-se com os comboios que margeavam nosso litoral e sofriam com ataque, efetuados pelos submarinos Alemães.  Após esta fase continuou com a principal missão de Patrulhamento das costas e do mar territorial brasileiro, integrando o 1° Esquadrão do 7° Grupo de Aviação (1º/7º GAV), além de ajuda em missões de busca e salvamento.
Muitas aeronaves usadas no patrulhamento marítimo passaram pela BASV, mas os mais importantes foram os Lockheed’s PV1 Ventura e  PV2 Neptune e atualmente os P-111 (Banderulha) e os Lockheed P-3 Orion.

PV-2 Neptune
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P-111 Banderulha
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P-3 Orion
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Feliz Aniversário a BASE AÉREA DE SALVADOR e que venha novos e muitos anos.

Bons Voos!

sábado, 3 de novembro de 2012

Casos e Frases 3 - A Experiência Fala Mais Alto.


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Um avião cargueiro, Hércules C-130, estava fazendo um voo de rotina, quando ao lado emparelhou um caça F-16 e seu jovem piloto, que decidiu se exibir um pouco.

Ele falou para o piloto do cargueiro: "Dá só uma sacada nisso!".

E imediatamente pôs o caça num "tonneau" (parafuso horizontal), seguido de uma subida íngreme no máximo da performance do caça e finalizando com um "boom" super-sônico ao quebrar a barreira do som!

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Então, terminando sua demonstração, perguntou ao piloto do C-130: “O que você achou das minhas manobras?
 
O piloto do C-130 respondeu: "Impressionante! Mas..., veja só isto!".

E o cargueiro continuou seu voo calmo e em linha reta, por mais ou menos 5 minutos.

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Ao final dos quais o seu piloto do C-130 voltou ao rádio e perguntou ao piloto do F-16: "O que você achou disso?".

Confuso..., o piloto do F-16 perguntou: "O que diabos você fez?".

E o veterano piloto do C-130 deu uma leve gargalhada e disse: "Bem, eu me levantei, estiquei as minhas pernas, fui ao banheiro, aí fui pegar uma xícara de café e um pãozinho doce!"

Moral da história:
Quando você fica mais velho e mais esperto, o conforto e a tranquilidade não são coisas tão ruins assim...! Pensem nisso.

Obs.: Caso enviado por um amigo da EIAC - Escola de Internacional de Aviação Civil de Belém, mas de autoria desconhecida. Caso alguém saiba o autor me informe para dá-lhe os créditos.

Bons voos!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Informações 36 – O que é o Tail Strike (Colidindo a Empenagem)?


Diferente do que as pessoas pensam, o acidente em que a aeronave bate ou raspa a calda no chão, o Tail Strike é mais comum do que parece.

Muito comum nas operações de decolagem e de pouso, sendo que neste segundo com menor frequência. É causado por um ângulo excessivo na atitude de decolagem ou de pouso, por movimentos bruscos aos comandos ou por intempéries que venham a surgir, como: uma rajada forte do vento.

Este acidente pode causar danos imensos e onerosos às empresas aéreas E se mal resolvido, pode chegar a comprometer a segurança estrutural da aeronave. Alguns acidentes fatais, já foram atribuídos ao Tail Strike.

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Em sua homologação junto aos orgãos aeronáuticos mundiais, Todo avião passa por testes, “forçados” do Tail Strike. Nestes, além de avaliar o grau de resistência da região da calda, testam-se as rodas de calda e placas especiais (fibras de carbono) que amortecem estes impactos.

Veja um vídeo dos testes do A380 em sua homologação.


Segundo alguns pilotos, o "Tail Strike" pode ser evitado com um simples procedimento mental de contagem de tempo (0 à 3 segundos) para os primeiros 10º de elevação do nariz, visualizado no horizonte artificial nas operações de decolagem. Já nas operações de pouso, iniciar uma preparação antecipada de alinhamento, das velocidades e da atitude para pouso são eficientes na prevenção.

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 Bons Voos!

sábado, 27 de outubro de 2012

Informação 35 – Radiofarol – NDB.


Começando pelo primogênito dos equipamentos de navegação por radiofarol, o NDB (Non-Directional Beacon). Tentaremos mostrar o que é este equipamento e como é a sua utilização na prática.
NDB é uma estação de rádio que emite ondas de radiofrequência e não direcional de uma posição conhecida (Marcada nas cartas aéreas). Este também emite um sinal sonoro que a identifica, ao ser captado no rádio da aeronave, através do velho Código Morse (Ver postagem Solicitação 2). Além da estação fixa o conjunto é complementado por um receptor, o ADF (Automatic Direction Finder ou Detector Automático de Direcção), que é responsável pela leitura da medida angular até a estação NDB, determinando sua direção. E completando o conjunto, existe um selecionador de frequência (cada NDB tem uma frequência de rádio específica,. Ex.; Ilheús NDB (YLH) frequência 305.0; Salvador NDB (IS) frequência 220.0).
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Mas como o ADF funciona?
A grosso modo, este capta o sinal do NDB e baseado na medição angular entre a Proa da aeronave e a estação (Marcação Relativa - MR), nos dá a posição desta. De posse desta medição e o valor da Proa, as somamos para encontrar a nova Proa a seguir até a estação. Esta soma entre a Proa e a Marcação Relativa se ultrapassar o valor obtido de 360º, deverá ser subtraído pelo mesmo. Não existem proas maiores do que 360º - Rosa dos Ventos. Ex.: Voando na proa 300º, verifico que a MR no meu ADF é de 090º. Então a nova proa para estação, será 030º (300º + 090º = 390º - 360º = 030º).

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Acima temos a formar mais simples de utilizar o ADF, existindo outras duas maneiras para procedimentos que além de interessar saber aonde a estação se localiza, será necessário aproximar ou afastar por Proa específica. Entra então os conhecimentos de QDM (aproximação) e QDR (afastamento). Um é o recíproco do outro, ou seja, caso meu QDM seja 030º, o meu QDR será 030º + 180º = 210º. Lembrando que somas maiores que 360º, deverão ser subtraídas do mesmo (360º).

  • Obs.: Para saber se estamos nos afastando ou nos aproximando de um NDB, deveremos verificar a posição da seta no ADF. Seta apontando para o nariz da aeronave nos indica que estamos aproximando do NDB. E se a seta estiver apontando para a calda do avião, significa que nos afastamos do mesmo. Ao passarmos bem em cima da Estação NDB, esta seta girará para o número recíproco a que se encontrava, e a esta ação damos o nome de Bloqueio da Estação.
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Aproximando ou afastando do NDB por uma proa específica – QDM e QDR.

QDM – O correto seria chamar Marcação Magnética (MM) e não o uso do código “q” que é um código vindo dos rádios amadores.  Este é a medida angular entre a Proa Magnética (PM) em relação à estação. Mas diferente do primeiro exemplo de “como utilizar o ADF”, esperamos uma quantidade de graus específica em relação a nossa PM, para interceptar a nova Proa prevista em procedimento. Na primeira forma, bastaria girar a quantidade de graus visualizada no ADF para nos direcionarmos a estação. No exemplo que ilustraremos a Marcação inicial é 090º e proa voada 110º, nos dando uma direção até o NDB de 200º. Mas no procedimento solicitado, deveremos nos aproximar na proa 220º. Para isso nos manteremos voando na proa 110º até que a Marcação Magnética atinja o valor de 110º (110º da proa + 110º da Marcação = Nova proa 220º). E daí, efetuamos uma curva a direita para interceptar o QDM solicitado. Estabelecido a nova proa para voar até a estação a situação visualizada é de Proa 220º e no ADF a seta estará apontada para o nariz do avião com Marcação de 000º.

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QDR – Nome correto é Linha de Posição. Nada mais é que o recíproco do QDM. Se o QDM do exemplo anterior para a aproximação foi 220º o afastamento, será 040º (220º + 180º = 400º - 360º = 40º). Neste caso a seta do ADF estará apontada para calda do avião. Como exemplo, usaremos os mesmos dados do QDM, só que fomos instruídos no afastamento da estação pelo QDR 040º.

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A Marcação é sempre contada no sentido horário, apartir da proa da aeronave, que correspondente a 000º no ADF de Limbo Fixo. Então no exemplo acima a Marcação Relativa foi 290º (ultima visualização na base da seta – afastamento), então 110º + 290º = 400º - 360º = 040º.

Mudança de QDM ou de QDR.

Nesta situação nos aproximamos ou nos afastamos de uma estação NDB em um QDM ou QDR específico, solicitado pelo Controle de Tráfego Aéreo ou por um procedimento de saída ou chegada. Mas em determinado momento, faz-se a necessidade de alteração, solicitado por órgão de tráfego aéreo, para evitar um tráfego por exemplo. Usaremos os seguintes dados: Aproximando no QDM 040º somos instruídos a efetuar o restante da aproximação no QDM 060º. Na prática existe uma regrinha básica que auxilia não nos confundirmos nas curvas necessárias para as interceptações:

Na aproximação de um NDB
  • QDM maior, Proa menor - QDM menor, Proa maior;
  • QDR maior, Proa menor - QDR menor, Proa maior;

No afastamento de um NDB
  • QDR maior, Proa maior - QDR menor, Proa menor;

Mudança para QDM maior - Então Voando para a o NDB no QDM 040º e Marcação 000º, somos solicitados aproximar no QDM 060º. Neste caso e seguindo a regra acima “QDM maior, Proa menor”, efetuaremos uma curva para a esquerda em uma menor proa, no caso usarei, 010º. A mantemos até visualizar no ADF uma Marcação de 050º (010º + 050º = 060º). Neste momento efetuamos uma curva a direita para voar no QDM 060º e Marcação 000º. Seta do ADF apontando para nariz do avião.

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  • Obs.: Para um QDM menor, devemos usar a regra de QDM menor proa maior.

Mudança para QDR Menor – Para o exemplo de mudança de QDR (afastamento), usaremos o mesmo valor que usamos para a o QDM, 040º. Neste caso no afastamento, somos direcionados a um QDR de 020º. Então, Iniciamos o afastamento no QDR 040º e proa 040º e após a solicitação inicio uma curva para esquerda até a proa escolhida de 010º. Ao verificar no ADF que minha marcação é de 370º ( visualizada na base da seta e no sentido horário desde a proa do avião), efetuo nova curva para a direita interceptando agora o QDR solicitado de 020º (Proa 010º + 370º Marcação = 380º - 360º = QDR 020º).
 
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  • Obs.: Para QDR maior a proa seria maior com curva para direita e interceptação do QDR com curva esquerda.

Vale dizer que o NDB é um sistema, considerado de não precisão, pois sofre muitas interferências da Ionosfera, das montanhas, costas e etc.. Utilizamos para os exemplos, o ADF de Limbo Fixo (Rosa dos Ventos não se move), mas existem dois outros tipos de leitura mais fácil: o ADF de Limbo Móvel, Manual e o automático. Lembro que os procedimentos de curva para interceptação de novas proas devem ser com diferença de no máximo 45º. Veja que nos exemplos acima utilizei o valor de 030º.

Bons Voos!