quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Simuladores 6 – Efetuando a partida no Cessna 172 do FSX



Na postagem, “Simuladores 5”, ensinamos a iniciar seu Flight Simulator com as aeronaves desligadas ou “Dark and Cold”. Agora mostraremos como efetuar a partida no Cessna 172 manualmente sem o artifício do CTRL+E (Partida automática).
Basicamente todas as aeronaves com motores convencionais (gasolina), necessitam do mesmo procedimento para acionamento do motor. Então vamos lá.


1 - Ligamos a bateria;
2 - Ligamos o botão “Aviônicos” se formos utilizar os rádios, lembrando de desligar antes do acionamento;
3 - Ligamos o interruptor da Luz “Nav” e o interruptor da luz “Beacon”;
4 - Abrimos a seletora de combustível passando para ambos (All) - Encontra-se no assoalho do avião;


5 - Ligamos a bomba elétrica de combustível;
6 - Levamos a manete de mistura toda a frente (Mistura toda Rica);
7 - Levamos o manete do acelerador todo a frente e retornando a posição inicial após três vezes deste procedimento;


8 - Giramos o seletor dos magnetos da posição desligado (off) para a posição direito (right) e depois na posição esquerda (Left) e finalmente na posição partida (Start);


O motor iniciará, verificado pelo hélice girando e pelo barulho.


Ao iniciar, deveremos observar o manômetro de pressão de óleo (Seta vermelha) e caso este não se movimentar em direção a faixa verde em no máximo em 30 segundos, desligue o motor imediatamente trazendo o manete de mistura para posição toda atrás (cut).


Caso contrário acelere o motor, visualizando no tacômetro 1.000 RPM para um devido aquecimento e ao mesmo tempo gerencie os outros instrumentos mantendo-os na faixa verde de operação normal.


Bons vôos!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Calculo 2 – Calculando a subida


Um voo é composto de três fases bem distintas: etapa em subida, etapa em cruzeiro e etapa de descida. E para cada uma destas teremos parâmetros e cálculos diferentes.
Nesta postagem e nas próximas abordaremos as três fases do voo e usaremos os aeródromos de Salvador (SBSV) como partida e o aeródromo de Brasília (SBBR) como destino. Estas cidades distam 1.085Km ou 586NM, sendo que o primeiro aeródromo está a 64pés de atitude e o segundo está a 3.497 pés. Nossa altitude de cruzeiro será de 34.000pés (FL340) e usaremos como ilustração os dados de velocidade indicada (VI) do Embraer 195. Neste manteremos uma velocidade indicada em subida de 270KT e em descida manteremos uma velocidade indicada 250KT e com 280KT de cruzeiro.

Fase de subida

Nesta fase procuraremos calcular o quanto subiremos até a altitude de cruzeiro, o tempo de subida e a distancia que percorremos até o nivelamento (TOC). Esta ultima é muito importante pois na subida e na descida teremos valores de velocidades menores que na fase de cruzeiro e após descobrirmos a distância necessária na subida e na descida, descobriremos a distancia de cruzeiro com a diminuição das duas primeiras do total a ser percorrido no voo.  Então vamos lá!

Quantidade de subida - Neste caso subtraímos a nossa Altitude de Cruzeiro da Altitude do Campo.

Mas como a diferença será pequena e para facilitar os cálculos usaremos 34.000pés como quantidade de subida.

Tempo de Subida – É o tempo em minuto que levaremos até a altitude de cruzeiro ou ponto de nivelamento (TOC). Neste calculo suponhamos que manteremos uma razão de subida constante de 3.000pés/min e para o cálculo usaremos uma regra de três simples.


Veja que para facilitar as contas, transformamos em primeiro o minuto em segundos e depois retornamos os segundos em minutos. Ou seja tempo de subida de 11.33 minutos.

Distância percorrida na subida – Além dos dados que já temos, precisaremos de mais duas informações: Altitude média (AmS) de Subida e a Velocidade Aerodinâmica média de subida (VAm).
E por que isso?
Com a altitude o ar fica menos denso e mais rarefeito, afetando a Velocidade Indicada (VI) que sofre uma alteração de mais ou menos 2% a cada 1.000pés a medida que subindo, passando a chamar-se velocidade Aerodinâmica (VA). Ou seja, a VA é a VI corrigida para os efeitos da altitude. Então para não efetuarmos cálculos a cada 1.000pés, efetuaremos o cálculo baseado em uma média. Vamos começar!
Primeiro temos que achar a Altitude Média, somamos a Altitude de Cruzeiro com a Altitude do campo e dividimos por dois.


Para facilitar nos cálculos usaremos como AmS = 17.000 pés.

Descoberto a Altitude Média de Subida poderemos achar a Velocidade Aerodinâmica média de Subida e utilizando novamente uma regra de três simples.
Com a percentagem para a Altitude Média de Subida efetuaremos um cálculo encima da Velocidade Indicada (VI) do Embraer 195 para esta fase, que é de 270KT.


Agora com a VA Média de Subida calculada e com valor encontrado de 361,8KT, usaremos o tempo total de subida que é de 11,33min para calcular a distância percorrida até o Ponto de Nivelamento (TOC), ou nossa altitude de Cruzeiro. Novamente usaremos uma regra de três simples!


Então até Nivelarmos percorreremos 68,31 Milhas Náuticas ou 126,51 Quilômetros.

Nas próximas postagens “Cálculo”, mostraremos a fase de descida e a fase de Cruzeiro.

Bons Voos!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Curiosidade 2 - Você sabe para que serve o RAT?


Painel do 787, todo em telas de LCD

Nos aviões atuais, com cada vez mais telas de LCD em substituição ao antigos instrumentos analógicos de voo, nos ficam as seguinte duvidas:

  • Na falha dos motores como os pilotos conseguiram visualizar os instrumentos de voo (telas de LCD) sem energia elétrica?
  • E como acionar os sistemas hidráulicos que atuam na movimentação das superfícies de voo, como: Flaps, ailrons, lemes e etc.?

Falhas de motores atualmente são muito improváveis, mas podem acontercer, como o caso do Airbus A320 que decolava do JFK em Nova York e colidiu com pássaros, tendo uma parada dupla de motores. Neste caso o piloto acionou o APU (Unidade de Força Auxiliar), equipamento que falamos na postagem “Curiosidade 1” e este provel ao avião de energia elétrica, possibilitando a leitura dos instrumentos de voo e dando a condição de um voo planado que culminou num pouso fantastico no rio Hudson.

  • Mas e se a pane for de combustível (Pane Seca) que além de acionar os motores é também vital para o funcionamento do APU?

Visualização do RAT

Neste caso entra em cena o RAT – Ram Air Turbine, que nada mais é que uma pequena turbina a hélice movida pela força do vento e podendo ter duas funções: girar um pequeno gerador elétrico que  fornecerá o necessário de enegia elétrica para os instrumentos de voo ou este poderá acionar uma bomba hidrálica que é utlizada como acionador das superfcies de voo.

RAT em seu habitáculo sobre uma asa e sendo acionado para teste.

 O RAT, normalmente fica localizado na barriga dos aviões ou embaixo de suas asas e pode ser acionado manualmente ou automáticamente em caso de falha dos motores e de outras fontes auxiliares.

RAT - exposto

Bons voos!

sábado, 19 de novembro de 2011

Video 10 – Somos Embraer


Não entendo, porque temos a capacidade de deprecia tudo que temos neste país. Vejo muitos pilotos torcendo o nariz ao falarmos dos aviões da nossa Embraer. Se fossem ruins nõ voariam em todos os cantos deste planeta. Sinceramente acho que é falta de conhecimento e de interesse em ser grande.
Segue um vídeo da empresa que deveríamos, como brasileiros, orgulharmo-nos.


Bons vôos!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Simuladores 5 – Iniciando o simulador Flight Simulator com aeronaves desligadas (Dark and Cold).


Muitos me perguntam como faço para iniciar minhas aeronaves do Flight Simulator sempre desligadas (Dark and Cold). Independente da versão do Flight Simulator o que buscamos é a forma mais parecida com o real e para esta ação temos passos parecidos em todas as versões do Flight Simuladores, mas usarei o FSX que é a versão que uso e mais recente.

1 – Iniciamos o FSX e buscamos a aba “Free Flight”;
2 – na direita procuramos a aba “Currente Aircraft” e escolhemos uma aeronave. Escolhi o Cessna 172;
3 – Próximo passo é escolher o aeroporto que sairemos. Escolhi SBSV (Salvador) Gate 5.
4 – Data e hora que deseja, selecionando a aba “Current Time and Season”. Poderá também alterar o climna na aba “Current Season”;
5 – Clicar em “Flight Now”.


Após abrir o voo no aeroporto e portão desejados a aeronave estará funcionando que é o padrão utilizado pela Microsoft. Então vamos desligar todos os sistema e depois salvar este voo como “Defalt”.

1 – Utilizando o painel em 2D fica mais fácil visualizar os sistemas e começamos recuando a manete de mistura toda atrás, até o motor parar;
2 – Desligamos o botão de avionicos;
3 – Desligamos o magneto (giramos a chave para off;
4 – Desligamos todas as luzes e a bomba de combustível elétrica:
5 – Desligamos a bateria ou Master.


Com tudo desligado como na imagem acima efetuamos o salvamento do modo atual usando o caminho do menu: Flight >> Salvar.

1 – Em Flight Title colocar o nome do arquivo eu sugiro seu “FSX–inicio”;
2 – Em Flight Description colocar uma descrição que desejar (Veja imagem);
3 – Marcar a caixa que tem escrito “Make this the default Flight”;
4 – Clicar em “OK”


Pronto agora seu Flight Simulator abrirá sempre Dark and Cold.

Bons Voos!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Informação 19 - O Painel e suas áreas


Quando olhamos um painel de avião sempre o achamos complicado e acabamos por nos perguntar o que cada “relojinho” daqueles significa.
Nos aviões pequenos ou grandes com painéis analógicos ou em telas (Glass cockpit), basicamente podemos dividir o painel em 04 (quatro) áreas distintas: Instrumentos de voo, Instrumentos de Navegação, instrumentos de Monitoramento dos Motores e Instrumentos Acessórios.

Abaixo começaremos a entende-los usando o painel analógico do Cessna 172.

Instrumentos de voo

Como o nome já diz, são responsáveis pelos parâmetros do voo, como: velocidade; atitude, altitude e subida/descida.


Para ampliar clique na imagem.
01 – Velocímetro: Este parecido com o dos carros nos indica a velocidade indicada (VI) e em alguns casos a correção desta para a altitude que estamos, ao qual chamamos de velocidade aerodinâmica (VA);
02 – Horizonte artificial: Este instrumento tem como principal função mostrar como o avião está em relação ao horizonte; Muito utilizado em voos com condições de pouca ou nenhuma visibilidade;
03 – Altímetro: informa a altitude da aeronave. Nos pousos e decolagens deve ser inserida a correção do QNH (pressão padrão corrigida para altitude), nos informando a altitude do aeródromo;
04 – Turn and coordinator: Este foi um dos primeiros instrumentos usado na aviação e tem a responsabilidade de informar a coordenação de comandos ou seja se estamos usando manche e pedais em conjunto e também informar a velocidade da curva;
05 – Giro direcional: Instrumento que auxilia a leitura da bussola primária, principalmente em situações de turbulência. Este deve ser calibrado em voo constantemente igualando-o a leitura da bussola;
06 – Climb ou variometro: Sua função é indicar se estamos subindo ou descendo e a qual razão, ou seja o quanto nos deslocamos para cima ou para baixo em determinado tempo.


Instrumentos de Navegação

Para ampliar clique na imagem.

07 e 08 – VOR1 e 2: Inventado após o ADF, utiliza uma onda de rádio diferente com uma freqüência muito alta, diminuindo a imprecisão sofrida pela frequencia usada nos ADF. Atualmente é mas utilizado e semelhante ao seu antecessor, deve ser inserido uma freqüência específica nos rádios (acessórios indicados em azul na figura) para que este nos indique a direção a seguir. Sua estação emiti, ondas de rádio em 360 direções como a rosa dos ventos e a estas direções damos o nome de Radiais.
09 – ADF: Foi o primeiro instrumento de rádio navegação criado e devido ao seu custo ainda é muito usado. O instrumento visto no avião é o ADF que recebe sinal de rádio da estação em terra chamada NDB. Devido ao tipo de onda de rádio que emite, este é menos preciso que o VOR. Ao sintonizar no rádio (acessórios indicados em azul na figura) a freqüência de uma estação NDB que esta em solo o ADF apontara sua agulha para esta estação nos indicando a direção a seguir.


Obs.: Estes instrumentos serão desvendado com mais calma em próximoas postagens em suas funções e utilizações.

 Instrumentos de Monitoramento dos Motores

Os instrumentos de monitoramento dos Motores têm como função básica manter o controle dos parâmetros de utilização destes, afim de propiciar vida longa dos mesmos, baixo consumo e segurança ao voo.

Para ampliar clique na imagem.

10 – Tacômetro: Este nos mostra a RPM (Rotações por minuto no eixo do hélice);
11 – Pressão e Temperatura do óleo: Considero o mais importante instrumento do motor, principalmente o marcador de pressão. Este é o primeiro instrumento a ser verificado no acionamento do motor e caso não haja leitura em alguns segundos devemos desliga o motor  imediatamente; Já a temperatura nunca deve exceder certos limites informados pelo frabricante;
12 – EGT e Fuel Flow: O EGT informa a temperatura de escapamento do motor (após a queima) e o Fuel Flow o quanto o motor consome de combustível em determinado tempo;
13 – Liquidômetros: Indica a quantidade de combustível nos tanques de cada asa;
14 – Vacuômetro e Amperímetro: O primeiro indica o funcionamento da bomba de vácuo, necessária para funcionamento de vários instrumentos de voo. E o amperímetro indica a condição circuito elétrico.


Instrumentos acessórios

Para ampliar clique na imagem.

15 – Rádios: Nesta área temos os rádios de comunicação (com1 e com2), os rádio para sintonizar os VOR’s (NAV1 e NAV2), o rádio para sintonia da estação NDB (normalmente é só 01) e o piloto automático (PA);
16 –Máster da Bateria, Magnetos e Fusíveis: Temos o botão que liga a bateria energizando o painel e a aeronave; temos a chave dos magnetos, que são espécie de geradores acoplados ao motor e responsáveis por abastecê-lo de energia elétrica; e todos os fusíveis para a segurança dos equipamentos elétricos;
17 – Interruptores de Luzes e bomba de combustível: Interruptores de todas as luzes do avião, como: luzes de navegação, do painel, de pouso e etc..; e a bomba de combustível elétrica;
18 – Relógio/cronômetro: O voo deve ser sempre acompanhados do seu tempo, informando se estamos atrasados ou adiantados em relação a pontos no solo ou a auxílios rádios;
19 – Manetes de Potencia, Manete mistura de combustível e Flaps: O Manete de Potencia seria como o acelerador dos carros; O Manete de Mistura é usada para alterar a quantidade de ar/combustível admitida pelo motor a medida que o ar fica rarefeito com a altitude, visando otimizar o melhor consumo e potencia nestas condições;  Os Flaps são superfícies moveis, localizadas nas asas e usada no pouso e decolagem, modificando a área alar, aumentando a sustentação e diminuindo a velocidade necessária a operação.

Bons vôos!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Video 9 – Um pouco de física básica


Neste video podemos ver um A330 com velocidade muito baixa em relação ao solo, mas devido ao vento forte esta aeronave consegue se manter voando, numa demonstração das leis da física agindo sobre a asa e o mantendo em voo.
Por exemplo: Hipoteticamente se ele precisar de 160Kt indicado para um pouso sem vento e estiver efetuando um pouso aonde o vento é de 40Kt contrário ao sentido deste,  seria necessário apenas uma velocidade indicada (VI) de 120Kt. È física básica.

Cada dia adoro mais esta coisa chamada "aviação"!

 Assistam o vídeo é lindo!


Bons vôos!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Curiosidade 1 - Você sabe o que é uma GPU e uma APU?


Basicamente os GPU’s e APU’s têm a mesma função, que é a de suprir a uma aeronave de energia elétrica.

O GPU (Ground Power Unit) ou Unidade de força no solo é um gerador que pode ser movido a diesel ou utilizar a eletricidade do próprio aeroporto e é usado quando a aeronave não tem sua própria unidade de força ou em alguns casos quando está utilização é proibida, por motivos ambientais e de segurança do aerodromo.

Unidade de GPU, suprindo um jato executivo de energia.

O APU (Auxiliar Power Unit) ou Unidade auxiliar de força é utilizada na maioria por grandes aviões ou alguns jatos executivos, provendo-os de energia elétrica a todos os seus sistemas em solo ou no auxílio em voo no caso de pane elétrica dos geradores principais. Atualmente os APU’s são movidos por motores a turbina, semelhantes aos motores do avião, mas estes no passado, podiam ser motores a gasolina.  Normalmente estão localizados na cauda da aeronave.

APU de um Boeing 737

Bons Voos!

domingo, 6 de novembro de 2011

Tempo 4 – Confira o METAR de hoje para Salvador (SBSV) e Petrolina (SBPL)


Estas postagens, servem para familiarização com as nomenclaturas meteorológicas e darei ênfase a aeroportos da região nordeste e norte do país por serem menos relatados em tutoriais.

SBSV 060900 17009KT 9999 SCT015 BKN070 25/17 Q1016=

  • SBSV – Indicativo do aeródromo de Salvador;
  • 060900 – Data: dia 06 do presente mês; Hora zulu: 09:00h;
  • 17009KT – direção do vento 170º; Velocidade 09Kt ou 17Km/h;
  • 9999 – Visibilidade horizontal acima de 10.000metros ou 10 Km;
  • SCT015 BKN070 – Nuvens espaças (SCT) apartir de 1.500 pés e Fechado (BKN) apartir de 7.000 pés;
  • 25/17 – Temperatura de 25ºC e ponto de orvalho 17ºC; Estas temperaturas, quanto mais próximas, maior a possibilidade de nevoeiro;
  • Q1016= - Ajuste QNH que deve ser inserido no altímetro da aeronave na decolagem e pouso, nos informando a altitude do campo que em Salvador é de 64pés ou 19metros.

Levando-sem em consideração ao vento e orientação da principal pista de Salvador (10/28), podemos verificar que a pista em uso para pousos e decolagens será a pista 10 (102º). Como o vento está vindo pela direita (170º) durante as operações, haverá uma tendência da aeronave ser empurrado para a esquerda da pista. Como temos boa parte do Céu com nuvens espaça, existe a possibilidade de efetuar vôos visuais (VFR) sem utilização de instrumentos praticamente do solo até 8.000pés.

SBPL 060900 13011KT 9999 SCT018 BKN080 22/15 Q1015=


SBPL – Indicativo do aeródromo de Petrolina;
  • 060900 – Data: dia 06 do presente mês; Hora zulu: 09:00h;
  • 13011KT - direção do vento 130º; Velocidade 11Kt ou 21Km/h;
  • 9999 – Visibilidade horizontal acima de 10 Km;
  • SCT018 BKN080 - Nuvens espaças (SCT) apartir de 1.800 pés e Fechado (BKN) apartir de 8.000 pés;
  • 22/15 – Temperatura de 22ºC e ponto de orvalho 15ºC; Estas temperaturas, quanto mais próximas, maior a possibilidade de nevoeiro;
  • Q1015= - Ajuste QNH que deve ser inserido no altímetro da aeronave na decolagem e pouso, nos informando a altitude do campo que em Petrolina é de 1.263pés ou 380metros.

Nesta previsão para Petrolina, temos algo parecido com Salvador com a diferença na incidência do vento que em relação a orientação, está exatamente alinha com a pista 13. A pista em Petrolina é orientada 13(130º)/31(310º). Também podendo efetuar pousos e decolagens visuais e voos nesta modalidade até os 8.000pés.

Bons vôos!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Simuladores 4 - Embraer Phenon 100


Bons vôos!
A todos os simuleiros a empresa Feelthere em parceria com a Wilco, disponibilizaram apartir de 15 de Novembro o Jato, Phenon 100 da Embraer para o FSX.  Esta aeronave é um VLJ (Very Light Jet), feita no Brasil pela Embraer e tem como diferencial uma gama de tecnologias embarcadas de ultima geração e feito para acomodar de 4 a 6 passageiros.
Assim que possível postarei um ensaio de voo deste novo produto. A Feelthere/Wilco estará comercializando o produto por volta de 24 a 29 Euros
Fiquem com algumas imagens do site da Wilco:











sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Informação 18 – Entendendo as velocidades.


Um pouco diferente do que estamos acostumados em outros meios de transporte, na aviação existem várias velocidades no qual um piloto tem de lidar. Estas são: Velocidade Indicada (VI), Velocidade Aerodinâmica (VA) e a velocidade Solo (VS).

  • A Velocidade Indicada (VI) é a velocidade que lemos diretamente no velocímetro, sem correções de erros.  É utilizada nos manuais de performance da aeronave, informando velocidades de decolagem, aproximação, pouso, Stol, limites estruturais e etc., além de ser passada aos controladores de tráfego aéreo, quando estes solicitarem informação de velocidade do avião em voo;
  • A Velocidade Aerodinâmica (VA) ou Velocidade Verdadeira é a Velocidade Indicada (Vi) calibrada para erros de densidade do ar. Ou seja, a grosso modo ela aumentará a 2% cada 1.000 pés (300 metros) em que subimos. Este fato ocorre pois o ar ficará mais rarefeito com o aumento da altitude e este terá um diminuição na sua densidade. A VA será utilizada nos cálculos de navegação, quantidade de combustível necessária ao voo e se soubermos o vento em rota poderemos calcular a Velocidade Solo (VS);
  • Velocidade Solo (VS) é a Velocidade Aerodinâmica (VA) já incluindo os cálculos de vento em rota. Uma forma simples de entender é dizendo que a VS é a imagem que o avião produz no solo ou sua sombra. É real e é utilizada para informar estimativas de chegada, sobrevôo e etc.. Se estivermos com um vento de proa (nariz do avião) a VS é menos que a VA e no caso contrário, se o vento for de calda a VS será maior que a VA. Então em voo um vento de calda será melhor que um vento de proa.

O velocímetro é o instrumento para leitura das velocidades em um avião e neste temos várias corres e marcações que ajudam ao piloto em sua utilização. Segue algumas abaixo.



1 – Faixa Branca – Faixa que podemos utilizar os flaps e é a área utilizada nas operações de aproximação, pouso e decolagem;
2 – Faixa Verde – Operação normal da aeronave;
3 – Faixa Amarela – Podemos operar sem turbulecia, mas com caltela;
4 – Faixa Vermelha – Acima do traço vermelho não poderemos operar com risco de damos estruturais.


Bons vôos!