quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vídeo 16 - Utilizando o Side Stick e Streering-wheel no Pouso e Decolagem


Vendo alguns vídeos no Youtube, entrei no canal do “baixado e travado” (http://www.youtube.com/baixadoetravado) e lá tinham estes dois novos vídeos mostrando a utilização do Side-Stick e Streering-wheel do Airbus.

Mas o que eles são?

Side-Stick – Este nada mais é que o manche em formato de Joystick (que usamos em jogos), mas posicionado do esquerdo do piloto e/ou do lado direito do co-piloto. Este da mesma forma que no manche tradicional tem a função de acionar os Ailerons das asas, movendo-o no sentido da esquerda e da direita para efetuar o movimento de rolagem e movendo-o no sentido para frente e para trás, nos alteramos a posição do Profundor (para cima e para baixo), fazendo o avião subir (cabrar) ou descer (Picar).
Streering-wheel – É um tipo de volante para movimentar a roda dianteira em curvas fechadas. E é usado em aeronaves de médio e grande porte na circulação em baixas velocidades (abaixo de 30kts) e guando o leme de direção não é mais eficiente no auxílio do giro. Esta ineficiência e devido ao menor fluxo de ar atuando sobre ele. Em aeronaves pequenas, este fluxo é ainda existente e em parte, devido ao ar produzido pelo movimento da(s) hélice(s), circundando e atuando sob o Leme de direção. Daí este movimento da roda de nariz com o leme de direção, serem conjugados e movimentados pelos mesmos comandos, os pedais em tais aviões.
Vamos aos vídeos: primeiro veremos a decolagem em Guarulhos (SBGR):


Obs.: Neste vídeo além de vermos a movimentação do Side-Stick e Streering-wheel, observamos a forma com que pilotos de médias e grandes aeronaves verificam a movimentação dos controles antes da decolagem.

Vejamos o vídeo do pouso em Natal (SBNT):


Obs.: Outro componente que aparece neste vídeo e esclareço agora é sobre o ATIS. ATIS é uma comunicação gravada e reproduzida ininterruptamente e em frequência específica, que indica vários parâmetros no aeródromo para o pouso ou decolagem, sendo desnecessária a repetição por parte dos controladores de voo e pilotos.

Bons Voos!

domingo, 27 de maio de 2012

Informação 26 - O que é o Fly-By-Ware?

Atualmente quando vemos reportagens ou documentários sobre aviação, ouvimos muito falar em Fly-by-Ware.
Mas o que é isso?
Basicamente e a grosso modo, Fly-By-Ware ou o conhecido cabo elétrico é a forma como se interligam os comandos de voo, manche e pedais, às superfícies que atuam diretamente no voo, como: Ailerons, lemes de direção e o profundor, além de uma atuação conjunta com os motores e piloto automático.  Na atuação sobre as superfícies de voo a forma passou de ligação mecânica, por cabos, a uma comunição eletrônico-hidráulica, ou seja, ao efetuar um comando no manche o piloto não mais esta atuando diretamente sobre a superfície de voo e sim agindo, através de sinal elétrico para os computadores que por sua vez, analisam e atuam, também por sinal elétrico sobre bombas hidráulicas que agem nas superfície de voo.


E qual a vantagem disso?
Um das vantagens é diminuir o esforço físico dos pilotos no voo; a segunda seria manter a integridade estrutural da aeronave, independente dos movimentos executado pela tripulação. Na teoria os computadores não deixariam os pilotos executarem manobras fora dos parâmetros de construção dos aviões. E um terceiro emprego deste comando autônomo e via computador, é propiciar inúmeras correções sutis a que certas aeronaves são forças a fazer para a manutenção de um voo estável ou possível. Dois casos bastante conhecido e dependentes destes alinhos, são o caça F-16 e o Bombardeiro invisível B2 Spirt. Estas aeronaves sem a ajuda dos computadores não conseguiriam ser pilotados.



Na aviação civil, a primeira vez que ouvimos falar do termo Fly-By-Ware, foi com o lançamento do Airbus A320. Este avião foi o introdutor de inúmeras tecnologias de proteção sob o avião. Um exemplo desta proteção é por exemplo: em uma curva com grande grau de inclinação,  por mais que o piloto comande curvas maiores que 30 graus o sistema Fly-By-Ware não deixa o avião ultrapassar este marca. Outro exemplo é que teoricamente seria impossível conseguir estolar (perda da sustentação) um avião que use este sistema.


Atualmente todos os modernos aviões comerciais, usam este sistema, independente se ser a Airbus, Boeing, Embraer e outros grandes fabricantes mundiais de aeronaves. É um sistema que veio e vai ficar.

Bons voos!

domingo, 20 de maio de 2012

Solicitação 2 – o que é aquele som em bipe que ouvimos ao interceptar uma estação de rádio?


Há algum tempo atrás fui indagado em um comentário, aqui do Blog, sobre o que era e para que servia um som em bipe escutado ao interceptar uma estação de rádio navegação do tipo NDB, VOR/ILS e DME, tanto em simuladores de voo por pilotos virtuais como na vida real por pilotos reais.
  • Este som nada mais é do que a identidade deste auxílio rádio. Esta identificação, sonora e em forma de “Código Morse”, nos indica se estamos realmente sintonizados na estação desejada ou se inserimos corretamente, nos rádios da aeronave, a sua frequência.
E como podemos saber qual o código mouse correspondente a cada estação de radio navegação?
  • Esta identificação vem representada nas cartas aéreas no mesmo quadrado das frequências e logo abaixo do nome e número destas. Segue imagem abaixo.

SBSV SID Coral - Clique na imagem para ampliar.

No caso desta carta de saída de Salvador o VOR SVD é escutado assim:
S = Três Bipes curtos = ...
V = Três Bipes curtos e um longo = ..._
D = Um Bipe longo e dois curtos = _..

E sou obrigado a ouvir este bipe o tempo todo?
  • Não, é possível desligar em um painel, que na maioria dos aviões fica logo acima do painel de rádios. Sendo também possível escolher qual auxílio você deseja ouvir (NDB, VOR/ILS e DME).
Clique na imagem para ampliar.

Obs.: Com os novos meios de comunicação, tipo: voz, internt e outros, o Código Morse deixou de ser usado para este propósito. Mas continua sendo usado para o fim em que o capitulo trata.
Bons voos!

sábado, 19 de maio de 2012

Informação 25 – O que é e para que serve o Alfabeto Fonético na Aviação?


Nos primórdios da aviação a única forma de comunicação, entre pilotos e/ou entre pilotos e o solo, eram feitos na forma e no uso de sinais (mãos e bandeiras) ou por meio de símbolos (cores, formas no solo e bandeiras), além em alguns casos, via de Código Morse como anteriormente usado nas marinhas por todo o mundo. Mas com o advento da comunicação por voz, via rádio, houve a necessidade de se criar uma linguagem simplificada para comunicação entre as partes (pilotos/pilotos e pilotos/solo) que objetivava ordenar e dá entendimento das instruções por todos, independentes do seu sotaque ou da sua língua do país de origem. Surge então a “Fraseologia de Comunicação da Aviação”. E nestas regras de comunicação veio o Alfabeto Fonético da Aviação, que tem o propósito de soletração de letras e números de forma a não surgir outras interpretações.
Então vamos conhece este alfabeto e números:
Letras do Alfabeto e suas pronúncias:



Números (Individuais e combinados) e suas pronúncias:




Bons voos!