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Na postagem “Informação 29 - Circuito de tráfego padrão e não-padrão“ me foi perguntado o seguinte:
Na prática como saberei que estou mantendo a distância correta em relação à pista?
Realmente, esta é uma duvida que muitos alunos/pilotos têm em seus primeiros voos ao redor de um aeródromo. Principalmente quando este é carente de pontos visíveis no solo que sirvam como marcos de orientação e dê uma direção homogênea e constante no retângulo que é um circuito de tráfego.
A dica para esta situação é usar a visão. E esta pode ser de duas formas: por cima do ombro olhando para trás ou o olhar periférico a frente. O que determinará se este será esquerdo ou direito será o tipo de circuito de tráfego Aéreo, pois no tipo “padrão”, temos todas as curvas à esquerda e para o tipo “não padrão”, todas as curvas para direita. No exemplo que daremos a escolha é pelo circuito padrão. Este nos dará ângulos de mais ou menos 135º nas visões de popa (Calda ou por cima do ombro) e 45º nas visões de Proa (Nariz do avião ou olhar periférico para frente). Isto em relação a nosso ponto de vista que é a pista.
Decolando de uma pista qualquer de numeração 09 (90º), após alcançar 500 pés de altitude, iniciarmos a primeira virada para esquerda e consequente a entrada na Perna de Través e/ou Base Oposta (proa 360º). Então ao afastar da cabeceira 09 e na proa 360º, mantemos o olhar nesta cabeceira, até que esta seja vista por cima do nosso ombro esquerdo (+ou- 135º) para iniciarmos uma segunda curva, também para esquerda e consequente ingressando na Perna do Vento (proa 270º).
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Mantemos esta proa e fase do circuito até avistarmos a cabeceira de decolagem (09) no nosso través e daí efetuamos o mesmo procedimento da fase anterior, ou seja, só iniciaremos a nova curva para ingresso na Perna Base (180º) guando visualizando a cabeceira da pista por sobre o ombro esquerdo.
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Na Perna Base há duas escolhas: ou iremos para a fase da Final e pouso ou manteremos o circuito para nova volta ao redor do campo.
Na primeira situação, teremos que esquecer a visão de popa e mudarmos para a visão de proa, usando o olhar periférico em um ângulo de 45º ou utilizando em algumas aeronaves a janelinha na sua frente e diagonal esquerda como referencia de ângulo. Esta é a fase Final no circuito de tráfego antes do pouso e esta servirá para alinharmos com a pista.
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Na segunda opção faremos o procedimento igual ao de transição entre a fase de Perna do Vento para Perna Base, mantendo a cabeceira de pouso/decolagem no visual até que esta esteja novamente no visual sobre o ombro esquerdo, daí nova curva à esquerda e ingresso na fase de Perna Contra o Vento (fase que voamos no mesmo sentido da decolagem/pouso). Se esta foi a opção é que recomeçamos tudo até uma nova decisão de pouso.
Obs.: Todas as curvas devem ser com inclinação padrão.
Bons Voos!
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