O
voo visual, conforme visto na postagem informação
32 – Navegação Visual e Estimada para Piloto Privados (PP), tinha como
princípio básico na sua formulação a união de dois pontos, o ponto de saída em
um aeródromo, “A” e a chegada em outro aeroporto, “B”. Para isso, utilizando pontos
conhecidos no solo e com a separação dos obstáculos e outros aviões de
responsabilidade do piloto em comando.
Esta forma ainda continua, mas com uma diferença sob algumas áreas urbanas que
devido ao aumento do tráfego de aeronaves da aviação comercial, geral,
desportiva e militar, além dos vários procedimentos de voo em seus Céus, obrigou
o Ministério da Aeronáutica a criação de procedimentos específicos, como em um
vooS por instrumentos, afim de ordenar os voos visuais (VFR) sob as grandes
cidades. E para isso foram criado os “Corredores
Visuais”.
Conforme
estipulado pelo Ministério da Aeronáutica, os Corredores Visuais, são:
- REA – Rotas Especiais
de Aeronaves (quase todo Brasil);
- REH – Rotas Especiais
para Helicóptero (Rio e São Paulo);
- REST – Rotas Especiais
de Aeronaves sem Transponder (quase todo Brasil);
- REUL – Rotas Especiais
para Ultraleves (Em criação).
As
REA(s) são definidas por caminhos, baseado em proas específicas e pontos de
referencia no solo, que indicam as mudanças de direção, alem dos Portões, que
são as áreas de saída e ingresso nestas avenidas. Verifica-se que cada trecho
entre os pontos de referencia, tem altitudes mínimas e máximas a se manter.
Na Prática.
Tomaremos
como base a REA para a área de Salvador e um voo entre o Aeródromo Luis Eduardo
Magalhães (SBSV) e Morro de São Paulo, usando a REA Axeh e REA Caixa Pregos.
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01 – Após a decolagem
em Salvador (SBSV) das pistas 10 ou 17 é autorizado pelo controle, curva a
esquerda para o ingresso na REA Axeh, mantendo a proa 258º, até o través do
farol de Itapuã;
02 – No través
(Direção Perpendicular) do Farol da Barra, alterar para a proa 265º e manter o nível de voo, máximo e mínimo de 1000
pés;
03 – No través de Amaralina, alterar para a proa 299º
e manter o nível de voo, máximo e mínimo de 1000 pés;
04 – Través do Farol da Barra, alterar para a proa
272º, até o través de SNV:;
05 – No través de SNVR, alterar para a proa 265º,
até o través de Caixa Pregos – Nesta mudança passamos da REA Axeh para a REA
Caixa Pregos;
06 – Través de Caixa Pregos, nova alteração de proa –
228º, até a saída da REA Caixa Pregos, sob o Aeródromo SNCL em Morro de São
Paulo:
07 – Sob o Aeródromo SNCL em Morro de São Paulo, o
voo VFR, segue a forma normal, ligando 02 pontos em linha reta.
Obs.: No retorno, entre Morro de São
Paulo e Salvador, utilizaremos a REA Caixa Pregos, REA Vera Cruz e a REA
Interlagos. Lembrando das suas altitudes máximas e mínimas.
E aonde encontrá-las?
Como
outras cartas, no site do Ministério da Aeronáutica e caminho:
http://www.aisweb.aer.mil.br/
Imagens
do caminho, abaixo:
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Voe
Seguro!