sábado, 21 de setembro de 2013

Aero-Sustentabilidade 1 – O que é o ELECTRIC GREEN TAXIING SYSTEM (EGTS)


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O EGTS é um sistema desenvolvido pela Honeywell/Safran para o taxiamento de aeronaves de grande porte, sem a utilização dos seus motores principais ou pela utilização de rebocadores externos. Este sistema, usa motores elétricos em cada roda do trem de pouso principal e a provisão da energia é através do APU (Auxiliar Power Unit, pequena turbina geradora de energia par o avião). Demonstrado no Salão de aeronáutica de Le Bourget de 2013 no mês de Junho, este sistema trás as seguintes vantagens:

  • Menor consumo de combustível do total consumido, em torno dos 4%;
  • Redução da emissão de poluente pelos motores principais;
  • Pushback mais rápidos e eficientes;
  • Aumento da vida útil de motores principais e freios.
  • Menor número de pessoal de rampa.


Segue o vídeo da primeira demonstração em uma aeronave Airbus A 320 da Lufthansa.





Obs.: Pelo que pude apurar, este sistema ainda esta em processo de homologação, junto aos órgão aeronáuticos pelo mundo.



Voe Seguro.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Utilidade 14 - VIII Seminário de Segurança de Voo em Belém do Pará


Informado pelos amigos, Leonardo Ruffeil e o Luzivan Lobo, que será realizado no dia 24 de outubro de 2013, pelo I COMAR o VIII Seminário de Segurança de Voo em Belém do Pará.
Infelizmente, devido a grande procura, as inscrições já estão encerradas. Segue abaixo o Banner e a programação do evento.


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Obs.: o estacionamento na área do evento, tem uma taxa de R$ 5,00.



Voo Seguro!

domingo, 15 de setembro de 2013

Infomação 41 e Solicitação 6 - O que são e para que servem os “Corredores Visuais”.


O voo visual, conforme visto na postagem informação 32 – Navegação Visual e Estimada para Piloto Privados (PP), tinha como princípio básico na sua formulação a união de dois pontos, o ponto de saída em um aeródromo, “A” e a chegada em outro aeroporto, “B”. Para isso, utilizando pontos conhecidos no solo e com a separação dos obstáculos e outros aviões de responsabilidade do piloto em comando. Esta forma ainda continua, mas com uma diferença sob algumas áreas urbanas que devido ao aumento do tráfego de aeronaves da aviação comercial, geral, desportiva e militar, além dos vários procedimentos de voo em seus Céus, obrigou o Ministério da Aeronáutica a criação de procedimentos específicos, como em um vooS por instrumentos, afim de ordenar os voos visuais (VFR) sob as grandes cidades. E para isso foram criado os “Corredores Visuais”.

Conforme estipulado pelo Ministério da Aeronáutica, os Corredores Visuais, são:

  • REA – Rotas Especiais de Aeronaves (quase todo Brasil);
  • REH – Rotas Especiais para Helicóptero (Rio e São Paulo);
  • REST – Rotas Especiais de Aeronaves sem Transponder (quase todo Brasil);
  • REUL – Rotas Especiais para Ultraleves (Em criação).


As REA(s) são definidas por caminhos, baseado em proas específicas e pontos de referencia no solo, que indicam as mudanças de direção, alem dos Portões, que são as áreas de saída e ingresso nestas avenidas. Verifica-se que cada trecho entre os pontos de referencia, tem altitudes mínimas e máximas a se manter.

Na Prática.

Tomaremos como base a REA para a área de Salvador e um voo entre o Aeródromo Luis Eduardo Magalhães (SBSV) e Morro de São Paulo, usando a REA Axeh e REA Caixa Pregos.

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01 – Após a decolagem em Salvador (SBSV) das pistas 10 ou 17 é autorizado pelo controle, curva a esquerda para o ingresso na REA Axeh, mantendo a proa 258º, até o través do farol de Itapuã;
02 – No través (Direção Perpendicular) do Farol da Barra, alterar para a proa 265º e manter o nível de voo, máximo e mínimo de 1000 pés;
03 – No través de Amaralina, alterar para a proa 299º e manter o nível de voo, máximo e mínimo de 1000 pés;
04 – Través do Farol da Barra, alterar para a proa 272º, até o través de SNV:;
05 – No través de SNVR, alterar para a proa 265º, até o través de Caixa Pregos – Nesta mudança passamos da REA Axeh para a REA Caixa Pregos;
06 – Través de Caixa Pregos, nova alteração de proa – 228º, até a saída da REA Caixa Pregos, sob o Aeródromo SNCL em Morro de São Paulo:
07 – Sob o Aeródromo SNCL em Morro de São Paulo, o voo VFR, segue a forma normal, ligando 02 pontos em linha reta.

Obs.: No retorno, entre Morro de São Paulo e Salvador, utilizaremos a REA Caixa Pregos, REA Vera Cruz e a REA Interlagos. Lembrando das suas altitudes máximas e mínimas.


E aonde encontrá-las?

Como outras cartas, no site do Ministério da Aeronáutica e caminho:


http://www.aisweb.aer.mil.br/


Imagens do caminho, abaixo:

 
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Voe Seguro!