terça-feira, 4 de outubro de 2011

Informação 15 – Desvendando as Cartas Aéreas – “Cartas para voos por instrumento (IFR) – Cartas de Aproximação (IAC)”


Chegamos na fase final do voo e no ultimo fixo da “carta de chegada”, passamos a utilizar as “cartas de aproximação” que nos informarão os procedimentos na seguência final, até a visualização da pista ou até o pouso. Estas “cartas de aproximação (IAC)”, dividem-se em 02 tipos básicos: os procedimentos de não precisão (VOR, VOR/DME e NDB) e o os procedimentos de precisão (RNAV e ILS). Neste “desvendando as cartas aéreas” usaremos o procedimento de precisão, ILS (Pouso por instrumento) da pista 10 de Salvador e em postagem posteriores mostraremos outros tipos.


Obs.: Cada área, foi dividida em cores diferentes. Verde é o perfil horizontal; o laranja perfil vertical; o rosa são os mínimos meteorológicos; o lilás os gradientes de descida.


1 – Identificação do tipo carta e ICAO do aeródromo;
2 – Nome do aeródromo;
3 – Tipo do procedimento. Neste caso ILS X RWY10;
4 – Frequência dos rádios do aeródromo;
5 – Indicação da proa magnética da pista, neste caso 101º;
6 – Orbita de espera. Caso haja vários aviões para pouso o controle os colocará em espera em altitudes diferente, seguênciando o pouso;
7 – Fixo DUNA. Em informação 14, finalizamos neste Fixo;
8 – Este é o marcador externo (IS freq NDB 220.0). Ao iniciar a descida deveremos bloquea-lo a 1700 pés (14). Também nele sabemos que estamos a 5.1NM da pista;
9 – Marcador médio (IV freq NDB 240.0), chegando neste, acso não aviste a pista deveremos arremeter;
10 – ILS (LLZ/DME – ISV freq do 109.30);
11 – Altitude mínima de segurança ao redor do aeródromo;
12 – Altitude de transição do aeródromo. Nesta alitude deveremos mudar o ajuste altímetro de QNH para QNE;
13 – Altitude da pista;
14 – Mínimo que deveremos bloquear o Marcador Externo ao iniciar a descida;
15 – ângulo de descida (2.88º) e Altitude de cruzamento da cabeceira no fibnal da rampa (62 pés);
16 – Procdiemnto aproximação perdida, caso não avistemos a pista;
17 – Mínimos d altitude com o GS Inoperante ou ILS completo;
18 – Miínimos de visibilidade por categoria de aeronave;
19 – instruções caso use o procedimento para uma pista, mas o pouso seja em outra;
20 – Razão de descida baseado na velocidade da aeronave;
21 – Tempo do início procedimento descida até avistar a pista, baseado na velocidade da aeronave;



Esta será uma explicação superficial. Com a freqüência do ILS (109.30) inserida no rádio da aeronave (NAV1) e a proa da pista inserida no VOR1 (101º), ao chegarmos no fixo DUNA a barra do Glide do ILS (barra horizontal do ILS - GSI) estará para cima do visor do VOR, indicando que estamos com uma altitude abaixo da linha da rampa do ILS, neste fixo. Prosseguindo com o voo, esta barra do Glide (GSI) começará a mover-se para baixo e ao chegar no meio do visor do VOR começaremos a nossa descida, mantendo sempre a barrinha no centro do instrumento. Ao mesmo tempo manteremos uma outra barra, só que vertical (CDI) no centro do aparelho. Isso nos dará o alinhamento e a rampa correta até a pista, sem o perigo de colisão com obstáculos. Mantendo estas duas barras cruzadas e no centro, passaremos pelo "Marcador Externo" a 1.700 pés. Quando bloquearmos o Marcador Médio já deveremos avistar a pista, prosseguindo o pouso em voo visual.


Este é um assunto um pouco complexo e que dependerá de outros aprendizados para uma ótima compreensão. É certo que voltaremos inúmeras vezes com estes assuntos, além desvendar cada instrumento de voo necessário ao uso nestes procedimentos. No momento o que importa é o primeiro contato com nomenclaturas e com os itens da carta.

Bons vôos!

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